segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

uma viagem inesquecível. Companheiros de viagem: Ugo e Olga


As imagens falam por si...
depois de mais 5 horas de espera: a grande aventura. Primeiro, mais uma inspeção minunciosa de tirar casacos, cintos e sapatos; depois a espera numa sala de embarque que já dava uma ideia do que seria. A sala minúscula, no que poderíamos chamar de porão do aeroporto de Miami.
Tentando enxergar o avião, a expectativa quanto ao que seria, não dava para ver.
Finalmente, chamado o embarque e pode-se ver o jumbo que nos levaria a Pensacola, com direito a escala em Tampa. O piloto avisou que pegaríamos uma tempestade a caminho de Tampa, lá o tempo estava fechado e poderia ser uma pouco turbulento.
Fazia calor, dentro e fora da aeronave, as poltronas não eram juntas, mas era como se fosse, pois a largura total era certamente em torno de 1,2 m, nada mais. O avião decola e o que ali se sentiu não pode ser reproduzido nem pelas montanhas-russas mais radicais da Disney; não, aquela era uma aventura radical única. A sensação era de estar dentro de um daqueles aviõezinhos em que os Blue Angels começaram suas ousadias acrobáticas, estar lá sentada e olhando para a hélice girando e rezando para que ela não parasse é algo para lembrar, ou esquecer.
Aquilo era só o começo. Veio a tempestade. Então, o avião cruzava com dificuldade as nuvens pesadas e cinzas, a sensação de que as hélices podiam quebrar a qualquer momento era assustadora, aí vinham trovoadas, a turbulência, .... e o pavor.
Dali para diante, só se ouvia o barulho dos saquinhos de vômito a postos e se prestasse bastante atenção, o murmurar de orações e exercícios de relaxamento. Enfim, cada um na sua luta para fazer calar o grito de "quero descer!".
A escala em Tampa foi corrida, era sair do avião, ir ao banheiro e voltar; sem tempo para parar e pensar em desistir, em tomar um ônibus. A escala serviu para recorrer a um Dramin, que veio tarde demais para a viagem até aqui e cedo demais para fazer efeito tão rápido quanto precisávamos.
Retornamos ao avião e desta vez sim, a Olga e o Ugo embarcaram. Talvez tenha sido a água tomada com o Dramin. Mais uma hora e meia. Mais tempestade, mais turbulência, saquinhos de vômito extras... mais pavor. Agora, era perceber que cada minuto a mais de viagem era minuto a menos de viagem, aguentar, respirar fundo e aguentar até o fim.
E no fim:
"Esperamos que tenha aproveitado a viagem e obrigado por viajarem com Gulfstream Airlines"

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